A Policia Militar vem inovando neste TPB, todos os militares que passarem por este biênio com aprovação, estarão aptos para o uso de Pistola de Emissão de Impulsos Elétricos (PEIE). Importante ressaltar que NENHUM militar, ainda que VOLUNTÁRIO, NÃO poderá sofrer a ação do armamento.
Pois bem, para nossos amigos que andam sempre na onça, vamos dar um belo resumo que muito ajudará na hora da prova final, a ser realizada depois do almoço às sextas-feiras.
PEIE
PEIE = Pistola de Emissão de Impulsos Elétricos. A PMMG utiliza dois tipos de equipamentos, a pistola TASER e a SPARK.
O armamento deve ser usado sempre que tivermos um resistente ativo com risco de agressão não letal.
Deve ser usado, preferencialmente nos peitos e costas.
Deve ser evitado a região da cabeça, garganta e região genitália.
Ambos os armamentos possuem um ciclo de funcionamento de 05 segundos.
Na Taser, para um novo ciclo de acionamento, basta manter o gatilho pressionado. Já na SPARK, faz-se necessário um novo acionamento.
A Taser quando possui os dardos disparados, solta alguns pequenos papeis, semelhantes à confetes, que identificam seu disparo.
Já a Spark, lança um micro chip de rastreamento, que funciona via frequência de rádio.
No geral, o tratamento das pistola de impulsos elétricos tem o mesmo principio de regras de segurança da arma de fogo.
Somente a pistola Taser, tem em seus cartuchos uma proteção de acrílico para evitar, no ato de um disparo acidental que os dardos sejam lançados.
Em amas as pistolas, os dardos são lançados mediante acionamento do gatilho, que por sua vez aciona um dispositivo de gás nitrogênio que lança os dardos.
As PEIE atuam no sistema nervoso e no sistema sensorial. No sistema nervoso, ela provoca falha de comunicação do cérebro com os músculos, deixando a pessoa incapaz de se movimentar. Já no sistema sensorial, causa dor.
O agente que utiliza as PEIE, deve-se atentar para a questão do uso em agentes em altura, dentro de agua, dirigindo, ou que tenha sofrido ação de espargidores de gases, nestes casos, o uso do equipamento é totalmente proibido.
Em geral como regra, após disparar os dardos, se estes não surtirem os efeitos desejados, sempre que possível, deve-se trocar o dardo por outro e efetuar um novo disparo. Somente em casos excepcionais é permitido o contado direto do equipamento com o agente infrator.
O militar nunca poderá encostar nos dardos que foram lançados, nem tão pouco tocar no eixo denominado "arco voltai-o". O Arco voltai-o é a linha reta entre os dos dardos, esta é a região que sofrerá a ação do equipamento.
O equipamento deverá ser usado pelo tempo necessário até a completa imobilização do agente agressor, podendo ser acionado mais de uma vez, se o caso exigir.
Todas as vezes que for acionado as PEIE, faz-se necessário a elaboração do REDS, auto de resistência e preenchimento da ficha de controle de letalidade.
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